Belarmino Dourado, 1885
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Em ti é que eu penso, formosa criança
Nas noites de insônia, cismando ao luar.
Indago às estrelas, teu nome sorrindo,
E os astros dormindo,
Se escondem no Mar.
Em ti é que eu penso, sentido-me escravo
De teus lindos olhos, que bem lindos são...
Pergunto por ti às flores trementes.
E elas dormentes
Se inclinam no chão.
Porque não te vejo,criança, ao meu lado
Nas noites de insônia, cismando ao luar,
Tão loura, tão pura, de susto tremendo,
Em mim embebendo
Teu plácido olhar.
Debalde eu te busco. Qual doida miragem
Ah vejo-te sempre distante a correr...
Ó conta-me, virgem, que praga , que sina.
Foi esta, menina
De amar-te e sofrer?
BIBLIOGRAFIA:
RÊGO, Alberto da Silva- Os Aldeões de Garanhuns-Centro de Estudos de História Municipal-Recife, 1987.