O piãozinho! o pião
de dois castelos, de castelos de ouro
de Paulinho... de broxa de latão...
O piãozinho
de enfieira nova
que o Paulinho
jogou lá no barro duro do caminho
rodou, rodou, rodou,
zuniu, zuniu, zuniu...
E
cansado de tanto rodar
e
cansado de tanto zunir,
tombou, tombou...
e caiu morto,
lá no meio do barro do caminho,
Nunca mais se levantou...
Vovó disse que a gente
na vida
é também como o pião
de cabeça de ouro, de broxa de latão
roda...roda...
zune...zune...
depois morre,
E vai morar toda vida
lá no meio do barro duro do Campo Santo
onde não se roda
onde não se zune
onde não se morre...
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